domingo, junho 03, 2007

...sobressai a beleza de uma flôr...















...Num mundo sem côr...
....num vazio de existência...
...sobressai a beleza de uma flôr...
...que devolve ao mundo a essência...

sábado, janeiro 14, 2006

Um post feitto de uma bomba de gasolina

Há dias assim...
Em que se faz o que não se pensa sequer poder ser feito..

Aqui tou eu numa "galp bbio pay" ... uau...

E pronto

Edgar

terça-feira, julho 12, 2005

Casino

Há muita gente a ir ao casino. Porquê? Será que as pessoas gostam simplesmente de trocar moedas e notas por fichas de plástico? Eu aposto noutras explicações, mas acredito que existam malucos cujo objectivo se fica por aí. Eu defino vários tipos de usuários de casino e passo a enunciar:

1. O curioso. Este entra no mundo do jogo e mal entra já todos se aperceberam menos ele quem é que vai perder tudo e não ganhar nada. O curioso leve o dinheiro que levar, troque ele as notas e moedas que trocar por fichas, ele não irá trocar fichas de novo por moedas no fim da sessão. É um tipo que mete pena, é um tipo até porreiro, mas ingénuo e pouco prespicaz.

2. O puto. O puto é esperto, e geralmente ganha. O puto é novo com sangue na guelra e perspicácia exageradamente elevada. O puto aprende rápido e sabe usar bem o que aprende. O puto raramente perde muito porque também não tem muito para gastar.

3. O especialista. Um senhor autêntico, sempre de sorriso na cara, nada o chateia, ele aconselha os amigos, ele joga por amigos quando estes já estão a perder, ele é um modelo a seguir no casino. Ele tem a calma de quem sabe que as vezes o jogo das probabilidades funciona contra o jogador, e nessas alturas é que é preciso ser frio, é preciso saber o que fazer. Ele é inteligente, ele é hábil a jogar, e ele não tem mais sorte que os outros ao contrário do que dizem dele. Ele conhece os jogos melhor que ninguém e sabe quais os que lhe podem dar mais a beneficiar. O especialista tem a calma de quem sabe que se perder, de seguida vai recuperar, e recupera.

Eu recomendo que acrescentem mais personagens a esta primeira abordagem ainda ténue dos habituais "personages" do casino mas não é isso que realmente me interessa discutir. O ponto principal é a ponte que podemos fazer do casino para a vida. Na vida perde-se e ganha-se a todo o momento, seja ele qual for. A vida é o maior dos casinos, e na vida não se tem em jogo só dinheiro, tudo está em jogo, inclusive a própria vida.

No entanto, na vida, tal como no casino, podemos ser muitas personagens, mas tal como no casino nem todos ganham mais do perdem, existe um padrão que une os que têm mais sorte, ou será que têm mais mérito? Existe mérito na maneira com se procura a sorte.

No casino joga-se, na vida vive-se. No casino, se não se jogar, não se perde e não se ganha, bebe-se um copo e observa-se o que nos rodeia e ainda nos divertimos. Na vida...é mais ou menos o mesmo que no casino...com uma simples diferença...está em jogo a nossa vida...e corremos o risco de passar a vida...a beber uns copos...e observar as vidas que nos rodeiam...dos que jogam...dos que têm para contar enquanto bebem uns copos...aquilo que muito ou pouco ganharam...aquilo que muito ou pouco perderam...aquilo que muito ou pouco...viveram...

sexta-feira, julho 08, 2005

Playing with fire...



Playing with fire...the thrill...the danger...the excitement...irresistible...a temptation...

Just live...and enjoy...

Foto retirada de www.gfxartist.com

Uma rosa...



Há imagens simplesmente espetaculares e que nos deslumbram...
Esta...está acima de qualquer uma dessas...

Mas...

... esta rosa é branca...

...inocência e pureza...segredo e silencio...

Foto retirada de www.gfxartist.com

quinta-feira, junho 30, 2005

Me and my friend...



Sem eu falar...
Ele escuta...
Sem me responder...
Ele aconselha...


Uma boa definição de amigo...

Foto retirada de www.gfxartist.com

E...olhei assim para o vazio...pensei...reflecti...perdi-me no olhar...e...continuei sereno...



E reflecti...
E pensei...
E será que senti...

E calmo...
E certo...
E será que seguro...

E imaginei...
E sonhei...
E será que acreditei...

E fujo...
E regresso...
E não sei se fugi...

E sorrio...
E choro...
E não sei se chorei...

E estou...
E não estou...
E não sei se estive...

E adoro...
E amo...
E será que sim...

E o coração...
E a razão...
E será que existe razão...

E certo...
E errado...
E será que importa...

E respiro...
E inspiro...
E será que estou vivo...

Foto retirada de www.gfxartist.com

quinta-feira, junho 09, 2005

The sweet dream...



Two eyes closed...a look...a face...
One moment...an expression of satisfaction...
An animal feeling...providing perfect representation...of pleasure...caused by...a sweet dream...

Foto retirada de www.gfxartist.com

sexta-feira, junho 03, 2005

Mas...porque será que nem todos escolhem ser guerreiros...pouca ambição ou pouca coragem...? Ou nenhuma das duas?

Nenhum pessimista descobriu os segredos das estrelas,
navegou para uma terra desconhecida,
ou abriu um novo céu para o espírito humano.


Helen Keller



Num misto de paz e de guerra,
O amor e o odio, a coragem e o medo,
Enchem o coração do guerreiro...

Ele não pensa no dia de amanha,
Pois o amanha pode não existir...
Ele pensa no dia de amanha,
O amanha tem de existir...

E pensando no amanha,
A força surgiu, o guerreiro ergueu-se,
Acreditou, e sentiu...
Ele lutará...com tudo...pelo amanha...

Encharcado de raiva...gritou bem alto...
Alto o suficiente...para convencer...a sua alma...o seu coração...
Que nada é impossível...que tudo é possível...no coração de um guerreiro...

Edgar Silva

terça-feira, maio 24, 2005



Foi tema de uma conversa...essa mesmo...não podia vir mais a propósito...que poder de fotografia!

Fotografia: www.gfxartist.com
Autor: porten

O Rei vai nú !

"O Presidente da República é um dos visados no relatório da Comissão Constâncio. Jorge Sampaio tudo fez para garantir a aprovação do orçamento para 2005, apesar das críticas, que surgiam de todos os quadrantes, pondo em causa a sua credibilidade. O Presidente assinou por baixo a proposta do Governo, porque era importante para o País. E responsabilizou-se por ela. Hoje, sabemos que este orçamento é tudo menos importante para Portugal. O que vai dizer Sampaio? "

in Diario Económico, 24 de Maio de 2005


São várias questões a debater. Será que o problema está na decisão que o presidente Jorge Sampaio tomou? Será que chega a 10%, a percentagem da população nacional que detem consciência do que o mesmo significa? Onde está o problema? No sistema ou nos seus agentes? Será que temos soluções? Quais?

O estado tem sido um amante do "learning by doing", ou então, melhor dizendo, do "not learning by wasting". Primeira tomada de atenção, o bolo dos impostos que alimenta este cancro orçamental pode sempre aumentar, mas ninguém concorda em continuar a alimentar um cancro. O bolo tem de aumentar sem dúvida, é impossível não o fazer, mas é imperativo que o bolo seja usado com competência, que o lado da despesa se seja responsável e eficiente. Impostos necessários concerteza, mas ainda mais necessária é a competência de quem os vai receber e usar.

São tantas as causas, mas eu continuo pregado a tábua do que é óbvio! Que de uma vez por todas se assuma a responsabilidade Guterrista aquando do perfeitamente suicida ataque ao desemprego através do aumento do número de funcionários públicos.

Quais as soluções? Elas existem ou não? São difíceis? Sinceramente...Que de uma vez por todas se tomem medidas estruturais. Cada segundo que passa dificulta a cura, a cada minuto que passa o cancro cresce e espalha-se, e a quimioterapia vai ter de ser muito forte, podendo arrasar socialmente o país, e se estamos considerados hoje como "país em vias de desenvolvimento" passaremos cada vez mais a ser considerados um "país em vias de não-desenvolvimento". Para lá caminhamos, e o pior que tudo é que temos soluções e medidas para tomar, mas não temos "unhas políticas" para tocar esta guitarra.

Exige-se austeridade como é óbvio mas também se exige competência. Que se tenha a noção de que a competência neste momento exige medidas impopulares, pois tal e qual quando temos uma gripe e somos obrigados a "ficar na cama", o país também tem de se medicar para se curar de uma vez por todas.

Deixem os jogos de politica, as lutas de mangas arregaçadas, esse orgulho político é o que nos tem levado cada vez mais para uma situação que só nos envergonha perante um mundo do qual não nos devemos sentir em nada inferiores.

Portugal está sem tempo, sem soluções, sem estratégia, sem valor acrescentado, sem capacidade de gerar riqueza e como tal redistribui-la. Estamos perante um caminho complicado de percorrer e tem-se por vezes a ideia que "com mais ou menos esforço havemos de conseguir" o que é uma completa ilusão. Nada na história assim o diz, pelo contrário, muitos países entraram numa espiral de atraso que nunca mais voltaram a superar. Portugal tem de se "formar", e siga-se o exemplo da Irlanda, aposte-se no capital humano e nos incentivos fiscais que alimentem o investimento, que se fomente e se atraia indústrias com valor acrescentado, que crie condições para criar mais riqueza.

Ninguém neste país quer saber quem foi o culpado, porque todos se culpam uns aos outros, não é esse o caminho, o caminho está em descobrir soluções para um mal que já está por demais evidente, e não adianta saber quem o provocou porque inevitavelmente fomos todos nós! Quem dirige Portugal deve ter a noção que tal e qual como "quando se conduz um carro, é preciso dar mais atenção ao que se passa em frente e não ao retrovisor, se assim não for, arriscamos bater na traseira de algo…e quem bate por detrás tem sempre culpa…"

segunda-feira, maio 23, 2005

Thinking Alone



Um olhar que não vê
Uma expressão que nada expressa
Uma solidão necessária
Uma reflexão obrigatória.

Um momento único
Um momento sem fim.

Foto retirada de www.gfxartist.com

domingo, maio 22, 2005

Sapatos...como desconversar a volta deste tema...


Antes de mais quero dizer que nunca usei estes sapatos nem tenciono usar, e se algum dia me passasse pela cabeça usar, seria certamente no carnaval, e acho que tinha de tirar um curso!

Em segundo lugar, não sei muito bem porque estou a fazer um "post" sobre este tema, mas enfim, apeteceu-me e portanto cá está o resultado disso mesmo.

Deparei-me agora com um problema, onde me deparo que não sei o que escrever sobre sapatos, mas não é grave porque posso sempre aproveitar para falar sobre outra coisa qualquer, como por exemplo, falar de nada. E não estou a falar em modo de gozação, estou mesmo a ser muito sério, mas esse tema tem direito a um post por si só, falar de nada é difícil, acreditem, mas mesmo assim ainda há muita gente que consegue!

Bom de volta ao fabuloso tema dos sapatos, posso apenas dizer que....(é crítico mas não consigo mesmo dizer nada sobre sapatos)...bem...são feitos pelos sapateiros e vendidos nas sapatarias. Isto, como é fácil constatar, são coisas que ninguém sabe...sim porque sempre foi um mistério por desvendar a origem destes famosos nossos amigos que andam sempre aos pares.

Pois, agora é que reparei que andam sempre aos pares, nunca tinha pensado nisto, é de facto interessante, e se calhar deve ter algo a ver com o facto de termos dois pés, mas não tenho a certeza! Ainda estou a espera do dia em que me vendam não um par, mas um trio de sapatos, obviamente que iria surgir um problema gravíssimo aquando desta situação, é que não sei se levaria um esquerdo ou um direito para além do habitual par. Obviamente que isto também não interessaria para nada, e por isso mesmo é que ninguém vende sapatos ao trio.

Presumo que por esta altura as questões sobre o razão deste post estão ao rubro...e surgem os primeiros desabafos do género "como é que é possível!?" Como seria de esperar o autor, eu, esperou e preparou resposta para tais questões, e passo de imediato a explicar o porque de um simples par de sapatos ser ter tema de um post.

Ontem, numa bela noite sem qualquer vento nem frio, maravilhosamente acompanhado, fui surpreendido pela coragem que é preciso ter quando se estreia (suponho que fosse a estreia...) um par de sapatos. De facto até dói a quem vê, mas acredito que doa mais a quem anda, ou então não, porque não é bem andar o que eu vi...quer dizer até era...era em câmara lenta...mas era andar...estou para aqui eu a dizer disparates...claro que era andar...e era imaginem só, andar para a frente, como chegou a ser referido!

Fantástico sem dúvida, mas agora é que estou a ver bem, isto não lembra a ninguém ou se calhar até lembra, porque se não tivesse lembrado não tinha sido escrito, e se todos se lembrassem, então não tinha piada nenhuma porque já toda a gente se tinha lembrado disto antes de ler. Pronto, mais uma teoria fantástica, merecedora de prémio, mas como também já foi referido, "qual é o prémio?"

É de facto fantástico como se consegue dizer tanto disparate ao longo destas linhas, mas enfim, desaforos, gargalhadas e boa disposição, sempre com grande classe, e desejo a todos o melhor, o dobro do melhor, uma vida preenchida...com tempo para tudo...inclusive para se cantar canções que se refiram a perca de notas musicais de uma viola e como é bom ser camarada...e é claro...com tempo para estrear uns quantos par de sapatos!

sábado, maio 21, 2005

Taking decisions...no one said it was easy...be determined...enjoy...

Cheguei de taxi ao aeroporto, rapidamente abri a porta, paguei meia dúzia de euros ao "chefe" e apressei-me de bagagem na mão...preparei-me para decidir se embarcava...caso contrário...ficava no aeroporto...

É difícil dizer adeus, principalmente ao que nos habituamos, ao que amamos, a nostalgia invade o espírito...estamos perante um risco, o risco de mudar e de...mudar para pior...de abandonar o que nos faz e sempre fez feliz...ou pelo menos...que não nos faz infeliz...esse é o medo...esse é o porque de ser tão difícil...de iniciar novas etapas...arriscar é exigente...e exige determinação.

Mas porque raio haveremos nós de ter medo de ser felizes? Já alguém disse e bem que "a indecisão é a pior doença do homem", a pior de todas...viver é decidir, a todo o momento, a todo o instante, se não se decide, não se vive...e é triste...quando alguém vive por nós...

Defendo a determinação e a coragem de viver...nos momentos em que..."chegamos à rotunda...e temos de escolher um caminho...porque caso contrário...arriscamo-nos a passar a vida a voltas na mesma...com o medo de escolher o errado...com medo...o medo de viver..."

Sometimes...when you dont know what to do...take that pair of dices...let them roll...let yourself live...let yourself be happy...life happens once...it is hard to grow up...it is hard to climb the ladders of life...but that is...ultimatly...the joy of it...

segunda-feira, maio 16, 2005


Bom dia mãe, onde é que está o café?
Bom dia café, onde é que está a mãe?
Bom café mãe, onde é que está o dia?

Isto até o café actuar...é até o dia começar!

Foto retirada de www.gfxartist.com

É assim com toda a gente? O vício do café...?

Chove...a chuva...arde...o fogo...



Quando estou assim...
Ouço a chuva...

Chove sem parar...
Na minha sala de estar...
Não sei onde estou...

À janela e a pensar...
Ouço as gotas a bater...

O juíz não sou eu...
Não existe réu...
No tribunal dos sentidos...

Que linda musica...
Esta musica da chuva...

De volta à sala...
Algo está diferente...

A lareira está acesa...
E parou de chover...
La fora e cá dentro...

O lume arde...
O julgamento de um crime...
Que desejo cometer...

E não para de arder...
Lá fora e cá dentro...

O som dos troncos a arder...
No palco desta lareira...
As chamas querem actuar...

É tão bonito quando chove...
Uma chuva...uma chuva de fogo...

E na sala de estar...
Adormeço e sonho...
Sonho...nunca mais acordar...

quinta-feira, maio 12, 2005

Meritocracia

"Na meritocracia a capacidade de demonstrar valor é sagrada."

É isto que temos hoje em dia, o culto do resultado final. É o culto do salve-se quem puder, a recusa aos princípios éticos, o recuso de valores morais, o recuso do respeito pelo próprio ser humano, o desrespeito pelo valor da própria pessoa em si e da sua natureza.

Que assim seja, que ela seja responsável por esse futuro sujo, onde se promove a lei do mais forte, do mais esperto, do que engana melhor. Um futuro sem lugar para perfeccionistas, um mar de tubarões. Um ambiente frio, sem génio, sem espaço para reflectir. Um espaço onde tudo tem de ser rentável, tudo tem de ser melhor que tudo, uma competição feroz em todos os níveis, até no que não é suposto ter competição.

Vale tudo, o resultado assim o exige, é preciso demonstrar valor, e nesse futuro já bem presente, "quem joga com princípios éticos está em clara desvantagem".

quarta-feira, maio 11, 2005

A minha espada!



É um amor estranho mas bonito, este que eu sinto pelas canetas.

Detentoras do dom de transpor para o papel a tinta que imortalizará ideias e pensamentos. Existem em diversas formas e feitios, desde a clássica e majestosa caneta de aparo, a rainha de todas as canetas, até a mais simples das Bic.

Todas possuem um encanto, mas nesta parceria própria da "escrita manual" a caneta é como uma espada, e tal como um guerreiro numa batalha, tudo é mais fácil quando estamos na companhia da espada com que nos sentimos melhor, com que nos sentimos invencíveis, capazes de ultrapassar qualquer batalha, qualquer desafio.

Canetas de diversos tipos, para diferentes batalhas, para colecção, para usar e deitar fora, canetas de decoração, canetas...a elas se reconheça o mérito de se terem tornado omnipresentes.

Escrever será sempre uma paixão...

…e as vezes perdido a olhar para uma caneta...sinto que a quero...deixo-me mais uma vez conquistar...ela parece que fala...parece que pede..."escreve comigo!"...
Foto retirada de www.gfxartist.com

terça-feira, maio 10, 2005

O desafio !


O eu perguiçoso:

Ia a minha vida num mar de tranquilidade
Tranquila demais
E então decidi inscrever-me a optimização
E conhecer o controlo óptimo
E os seus amigos hamiltonian e equações de co-estado
E mais uns quantos que não sei bem o nome
Porque me meto eu nestas alhadas?
Expliquem-me porque gosto eu de me armar em esperto?
Não havia a necessidade de massacrar o cerebro
Pelo menos desta maneira!

O eu convencido:

Haver havia, e há, e haverá sempre a necessidade!
Eu gosto de desafios
Eu quero aprender
Eu quero aprender o que é difícil aprender
Eu quero fazer uso do que me distingue do meu piriquito
Eu quero, eu necessito, eu não sei viver sem o sabor do difícil
Eu quero fazer o que poucos fazem
E quero fazer bem!

O eu analisador:

Tu ponderas a dificuldade
Tu ponderas se és capaz
Tu negas não ser capaz
Tu não admites não ser capaz
Tu identificas um desafio
Tu queres mostrar que o vais superar
Tu sabes que não tens nada a perder
Tu sabes que a recompensa é grande
Tu gostas do sabor
Tu és viciado no sabor
Tu és maluco!

segunda-feira, maio 09, 2005

Tempo


Uma fotografia do tempo...a única maneira de o parar...

A dura realidade da realidade é pois que sem tempo não existe realidade. Temos de viver com o tempo, um tempo que não pára, tal e qual como ele é, tal e qual como é a realidade. E se ele parar não existe realidade, só existe ... uma fotografia.

sábado, maio 07, 2005

Consenso? Viva a discórdia !

Concordar devia ter no dicionário mais um significado:

"estagnar;
do Lat. stagnare v. tr. e int.,
impedir que um líquido corra;
fazer estancar; não circular;
perder a fluidez;
paralisar;
ficar inerte;
conservar-se."

Nesse mesmo dicionario, discordar deviar possuir no seu significado:

"evoluir;
do Fr. évoluer
v. int., evolver;

evolucionar."

Numa sociedade ocidental, onde a informação está disponível à distancia de um grão de areia, fazendo uso dos mais espectaculares avanços da ciência nos ramos da informática e das redes de comunicação, é preciso ter consciência do monstro que se está a criar.
A uniformização de ideias pode gerar uma sociedade composta por individuos semelhantes mentalmente, isto é, uma sociedade a pensar toda da mesma forma, não que seja mau por si, mas pode ser perigoso.
Imagine-se agora o caos, perante ele as ideias surgem, de modo a proporcionar-se uma solução para esse caos. A pluralidade e a diferença promovem perspectivas diferentes, dando provavelmente origem soluções diferentes para o mesmo paradigma.
Perante este cenário, de caos, o salto é dado, apenas se a solução correcta aparecer, e a isto se chama evoluir, e é mais fácil evoluir se existir a pluralidade, se existirem diversas formas de olhar para o mesmo problema....viva a discórdia!

sexta-feira, maio 06, 2005

Bons sonhos...a dormir?... ou acordado ?

Boa noite e bons sonhos
Apesar de não poderes ser tu a decidir
Apesar de não possuires esse dom
Que sejam cor de rosa
Esses sonhos...sonhados a dormir...

Boa noite e boa sorte
Pois nesse museu de quadros e pinturas
Nessa galeria de imagens
A tarefa é difícil... e ingrata...
A tua missão exige fortuna
Que tenhas sorte ao escolher
Às escuras...de olhos vendados...
As imagens da tua noite...

Bom dia, boas escolhas e boa sorte
O museu está agora cheio de luz
Na galeria tudo é visível...tudo é claro
Os teus olhos brilham...
São tantos os quadros...tantas as pinturas...
Num misto de sorte e de saber...escolhes a tela...
Defines os sonhos...o futuro...a vida...
Neste sonhar acordado escolhes...
Escolhe bem...e com sorte...
As imagens da tua vida...

Bom dia e bons sonhos
Mas agora tens de estar consciente que...
Possuis o dom
Possuis a responsabilidade
De poder sonhar de acordo com a tua felicidade...
Nestes sonhos...sonhados acordado...

quarta-feira, maio 04, 2005

Imaginemos a vida como uma viagem...no mar...e nesse navio...só o leme importa...e o segredo...está na força e na arte para o manobrar...

A bordo do navio e em plena viagem o capitão olha em seu redor e observa a sua tripulação...e surge repentinamente um pensamento que o reconforta...ele sempre foi o homem do leme, foi sempre ele quem carregou o peso da responsabilidade de dirigir, de decidir o rumo certo, de assegurar que a rota não se desvia do que foi planeado. É nele que recai toda a responsabilidade, dele dependem todos os que vão a bordo do navio, bem como depende o próprio navio, nele recai a mais importante das tarefas...assegurar que a viagem continua...e que continua bem...

Louvemos assim esta capacidade de todos estes senhores, de todos os que têm a coragem de ir ao leme, eles são a metáfora perfeita para o teatro da vida. A vida encarada obviamente como uma viagem, tendo ela fim ou não consoante a fé de cada um, exige que se lhe defina um rumo, exige uma liderança nos momentos de tomar decisões...é verdade...viver exige muito...mesmo muito...o leme da vida é pesado, não é facil manobra-lo, e ir para onde queremos ir não é fácil...aquele leme custa mesmo a virar...é preciso mesmo muita força...exige arte...sem nunca desistir...

A viagem é exigente...os objectivos a que nos propomos são exigentes...os caminhos que escolhemos seguir são exigentes...seja qual for o rumo escolhido é preciso ter força para o cumprir...a recompensa final assim o exige...

O leme da vida é o segredo...o segredo para que a viagem seja o que queremos que seja...pois se assim não fosse...nenhum navio tinha capitão...e o capitão passava a ser o mar e o tempo...e assim a recompensa era menor ou até mesmo inexistente...tudo surgiria pelo puro acaso...e raramente o acaso nos levaria para onde desejariamos ir...fosse esse destino ele qual fosse...

Não há dúvida...neste mar....nesta viagem...o leme da vida exige coragem, exige força, exige arte...

segunda-feira, maio 02, 2005


Deep into the night...at 4 am...bed is near...very near...I can´t resist it anymore...I shall only return to work tomorrow...laters...

Conversas com nós mesmos ... mas ... Seremos nós mesmos...o nosso melhor amigo...ou o nosso pior inimigo?

Numa corrida de fim de tarde numa das margens do rio tejo, ao sabor do vento e do sol amarelo torrado, o jovem leva uma passada relativamente rapida. Sobressai o brilho causado pelo suor que escorre pela testa, o vinco das sobrancelhas, o olhar cerrado e concentrado, sobressai sobretudo o modo como corre completamente abstraido de tudo o que o rodeia. Será todo este retrato o resultado da elevada exigência fisica e mental que uma corrida de resistência ao fim da tarde pode originar?

Este é, sem dúvida, um daqueles momentos que eu defino como "estar à conversa na sala de estar com nós mesmos", completamente sós e calmos, só nos os dois, eu e eu.

Uma conversa igual a qualquer outra, obviamente sem "olá" e "como estás", e talvez até nem seja assim tão obvio como disse, onde se discutem os mais diversos assuntos, onde se fazem questões, onde se pedem concelhos, onde se debatem ideias, onde se definem linhas de actuação, onde se analisam erros, onde se passam bons momentos de palhaçada, onde se dizem piadas, onde se falam das coisas boas e más da vida, onde se fala do dia ou da semana que passou, onde se falam dos projectos de futuro, onde se falam dos amores, onde se fala da miuda da noite passada, onde se falam das amizades e das inimizades, onde se fala da discussão com o pai ou com a mãe, onde se debatem razões e argumentos ... enfim ... onde se fala de tudo ... e isto tudo ... sim .. é verdade ... com nós mesmos.

Mas o mais espectacular, sim eu delicio-me com esta parte, é que nem conosco mesmos, numa situação onde o grau de intimidade se ergue até quase ao infinito, conseguimos ser plenamente verdadeiros e sinceros. A mentira existe, o medo existe, o medo principalmente da confrontação da realidade, o medo de encarar a realidade tal como ela é, o medo de saber-mos que não temos razão quando nós estamos por vezes tão seguros de que ela é nossa, o medo de ver em perspectiva, o medo de ser frontal e sincero a colocar as questões e receber respostas dentro do mesmo patamar sincero e frontal, o medo de destruir ideias com que já nos habituamos a viver e sem as quais pensamos que não seremos capazes de viver, o medo de alterar o que gostamos de pensar que é dogmatico, o medo de receber um parecer de nós mesmos diferente, cruelmente real e realmente sincero e frontal...

A tentação de receber pareceres favoráveis, elogios, suporte e justificação moral para as mais diversas situações é muito forte quando estamos na sala de estar do nosso mundo. É tão facil receber o apoio mas é tão de difícil de encaixar que por vezes não estamos certos e temos de repensar, de reflectir... e tudo isto é de extrema dificuldade quando estamos tão certos que estamos certos...e é por isso que a tentação existe...a tentação de procurar em nós um apoio, à custa de uma mentira que contamos a nós mesmos, a custa de uma visão manipulada da situação que temos de analisar, a custa de um omitir consciente de algo que estariamos certos que mudaria tudo mas também mudaria tudo o que não queremos que mude...

Enfim...tudo isto à custa de não sermos frontais e sinceros connosco mesmos...à custa de não sermos o nosso melhor amigo...e passarmos a ser...o nosso pior inimigo...

Gambling in life

Should we play dice allways, never or in the right moment of our lifes? Of course if the "right moment" was an easy task to identify we all would play the dice in the correct and exact time. Altough its not an easy task, it`s not an impossible one...so let your soul listen, let it see, let it examine the surroundings, let it decide if it`s the "right moment" to gamble..

But what the hell is to gamble ?! Well...good question...and a good answer is surelly "to take a chance", i.e., making a choice wich outcome is uncertain...dam..ugly definition!! Gambling is the essence of understanding life...when you realize you can't control everything...indeed don´t even try...just live and accept it...beacuse life is just so pretty like this...unpredictability is the key to all...

Finally, how can anyone be a good gambler, or more than that, is there really a "good gambler" or just a more "lucky gambler"? Well..a good gambler is many times lucky but, he battles for it. He gambles correctly, but what is to correctly gamble?! Questions and questions..unsolved mysteries..unanswered questions....im sorry...im just getting lost in words..but of one thing im sure...i love to gamble whenever my soul tell´s me too..not gambling money...not gambling cars...not material gambling...i just love to gamble in the right moment of life when it comes to the most beautifull feelings in the world..but in the end i think to myself...am i gambling or am i living...i preffer to think that...life is impossible to live without gambling once in a while...so get a pack of dices and start living...feel the adrenalin..the emotion..dominate yourself and be aware that total control of yourself is sometimes impossible..never stop searching for answers...to the endless number of questions of life...but in the end...those questions without an answer are...the essence of life...the essence of living...

Be strong...never surrender to the impossible...grab yourself...grab your life...get a pack of dices...and let'em roll...enjoy life...enjoy the mix of control and of total uncertainty...sometimes you just have to play...there is no chance...of not gambling once in a while...